segunda-feira, 23 de maio de 2022

O QUE EXISTE ALÉM DO PETRÓLEO E GÁS PARA ENGENHEIROS DE PETRÓLEO

 

O que existe além do óleo e gás para Engenheiros de Petróleo?



Um compilado de histórias destes profissionais em diferentes áreas do mercado de trabalho

Um dos grandes desafios enfrentados por Engenheiros de Petróleo recém formados no Brasil, há alguns anos, é a dificuldade em encontrar oportunidades profissionais nas áreas técnicas de exploração e  produção (E&P) de petróleo. O boom do mercado no início dos anos 2000 e a entrada de novos players no país  emergiu em milhares de jovens ao redor do Brasil o desejo de trabalhar em áreas correlatas, não obstante, tal efeito jamais chegou de fato.

Com a descoberta do pré-sal, em 2007, o Brasil entrou de vez no cenário mundial de exploração e produção de petróleo, e este fato motivou a abertura em massa de cursos técnicos e de graduação para suprir toda a demanda por profissionais que estava por vir.

Para nortearmos nossa discussão, observem estes dados publicados em nosso artigo em Maio: em 2005, de acordo com o MEC, o Brasil possuía apenas 6 cursos registrados de Engenharia de Petróleo, representando em torno de 535 vagas por ano, em um cenário onde se produzia em torno de 1,6 milhões de barris por dia (1). Atualmente, temos no Brasil 101 opções de Bacharelados em Engenharia de Petróleo, com números que giram em torno de 20.300 vagas semestrais, além de 102 cursos Tecnológicos de Petróleo e Gás, com aproximadamente 13.800 vagas semestrais, segundo o MEC (2).

Outro ponto de atenção para nossa discussão é o fato de que a maior parte das empresas de petróleo estarem sediadas na região sudeste, majoritariamente no Rio de Janeiro. Em contrapartida, a onda de novos cursos bacharelados e tecnológicos atingiu o Brasil como um todo – até mesmo os estados que não possuíam nem mesmo exploração ativa de óleo e gás – o que pode ter intensificado o insucesso de novos formandos em conquistar as tão sonhadas vagas dentro do setor. Nota-se também que, além de não ter ocorrido à expansão das empresas para outras regiões do Brasil, muitas das que aqui estavam deixaram o país ou colocaram seus projetos on-hold devido à burocracias ligadas às discussões correlatas ao modelo de contrato do Pré-Sal, atrasos e inexequíveis pedidos referentes às licenças ambientais e à não possibilidade em testar os ativos tidos como não convencionais. Como se não bastassem as problemáticas à brasileira para com as empresas privadas,  a Petrobras, empresa estatal responsável pela maior parte da produção e  demanda por operações do país, respondendo às críticas pela sua grande dívida e estrutura inchada, deixou de realizar concursos antes frequentes.

Por fim, a indústria mundial de petróleo como um todo é considerada uma grande montanha russa, por apresentar oscilações constantes devido à diversos fatores externos tais como o monopólio, hoje mais fraco, mas ainda resiliente por parte da OPEP, questões geopolíticas, confrontos bélicos e comerciais, questões ambientais, etc. que acabam por impactar as curvas de demanda e oferta. Tudo isso, certamente, impacta ainda mais a busca por uma vaga de trabalho e/ou estágio na área, dependendo do momento.

Isso posto, como resultado o que se observa é uma grande massa de Engenheiros (as) de Petróleo que tem buscado atuar em áreas distintas as de suas formações, em diversos setores. A boa notícia é: temos bons exemplos de profissionais formados em Engenharia de Petróleo que encontraram luz fora do E&P e tem tido sucesso profissional nas mais diferentes áreas. Isso se torna mais fácil de entender quando pensamos que, antes de tudo, somos Engenheiros (as), profissionais formados, treinados e focados em resoluções de problemas e adaptabilidade a mudanças e atualizações no mercado.

Essa questão, no entanto, não é tão simples quanto parece. Sem sombra de dúvidas, uma das perguntas mais difíceis que persevera incansavelmente na cabeça de estudantes e jovens profissionais é a seguinte: “Até que ponto eu estou disposto a deixar para trás a formação árdua num bacharel de Engenharia de Petróleo e/ou cursos correlatos, para me arriscar ou procurar uma alocação em outras áreas?”. De fato, o assunto é complexo, e não tem uma resposta certa ou errada.

O exercício de “pensar fora da caixa” é um processo contínuo, e muitas vezes árduo, mas que pode (e deve) ajudar imensamente no processo de inserção do jovem profissional no mercado de trabalho e no consequente sucesso de suas carreiras. Mas o que seria o “pensar fora da caixa”?

Pode se dizer que esta é uma expressão muito conhecida não só na indústria e no mundo corporativo, mas na sociedade como um todo, que surgiu como derivada da frase do inglês “Thinking outside the box”, e significa pensar de forma inovadora, criativa e ir além dos padrões convencionais. Nota-se que, a partir do momento que o jovem começa a pensar além das possibilidades que existem unicamente na indústria do petróleo, ele(a) começa a se deparar com um mar de oportunidades nas mais diferentes áreas do mercado.

Pensando fora da caixa
A lenta abertura de vagas de trabalho na indústria do petróleo no Brasil nos últimos anos está fazendo com que os jovens saiam de sua zona de conforto e comecem a pensar “Fora da caixa”.

 

Algumas características específicas da Engenharia de Petróleo, que falaremos com mais detalhes posteriormente, acabam ajudando nós, petroleiros de formação, a sair na frente na busca por um trabalho em outras áreas. Além disso, existem atividades e iniciativas que podem ajudar nesse processo e garantir um leque robusto, com diferentes opções de acordo com as afinidades de cada um.

O primeiro aqui em destaque é a formação complementar que engenheiros de petróleo geralmente são expostos na faculdade através da SPE – Society of Petroleum Engineers – onde estudantes se organizam para realizar eventos, organizar programações, gerir caixa, entrar em contato com profissionais da área, cultivo ao networking e claro, o bom e velho (mas nao fora de moda) trabalho em grupo. Todas essas atividades escancaram a necessidade do desenvolvimento de soft skills, que hoje em dia, muitas vezes, são mais requisitadas do que as hard, uma vez que estas últimas podem ser ensinadas e aprendidas, enquanto as primeiras têm mais a ver com a personalidade e o self-development dos colaboradores. De acordo com o Relatório global de tendências de talentos de 2019 (LinkedIn’s Global Talent Trends 2019) (3), 92% dos profissionais de RH relataram que as soft skills são tão ou mais importantes para contratar do que as hard, e  89% disseram que quando uma nova contratação não dá certo, é porque eles não têm as habilidades ditas não técnicas essenciais.

Gráfico sobre contratações ruins
Fonte: LinkedIn’s Global Talent Trends 2019

Outro ponto de atenção a nós, Engenheiros (as) de Petróleo, é o fato de que o curso por si só é muito interdisciplinar: ao longo da graduação, além de toda a relação densa com as exatas que são características das engenharias, temos contato com diversas áreas do conhecimento, que variam desde geologia, economia e direito ambiental até refino e petroquímica, exigindo um conhecimento mais abrangente dos processos. A interdisciplinaridade é um fator positivo, pois o contato com conhecimentos distintos nos dão uma base mais sólida para enfrentar problemas do mundo real, além de treinar nossa adaptabilidade a diferentes ciências.

Por fim, há de se destacar o fato de que a maioria, seguramente, dos materiais de estudo relacionados à Engenharia de Petróleo são em inglês. Desde as unidades de medida do Sistema Americano, que não são nada usuais a nós brasileiros, até os mais recentes estudos e artigos científicos, somos obrigados a estudar grande parte da graduação na língua inglesa. Além disso, a indústria petrolífera foi pioneira em sua globalização e continua o sendo – ou seja, fora todo contato obrigatório com a língua estrangeira, entramos no curso já sabendo da importância do idioma fora dele.

Diante de todo esse cenário favorável, acreditamos que sim, os Engenheiros (as) de Petróleo formados no Brasil são extremamente capazes de atuar fora do O&G, e nesta série de artigos traremos histórias de sucesso que embasam essa afirmação com petroleiros em diversas áreas: bens e serviços, energia, data science, combustíveis, finanças, etc. Com um pensamento fora da caixa e criatividade, aliados às situações que somos expostos ao longo da graduação, estamos certamente preparados para concorrer de igual para igual com outros cursos nas mais diversas áreas do mercado de trabalho sempre como o norte sendo resolver problemas e otimizar processos!

Vamos juntos! Vamos desvendar o que há Além do Oléo e Gás!


Fontes:

* Os autores reforçam que suas opiniões não representam necessariamente a das empresas nas quais trabalham ou de qualquer entidade da qual participem.


Arthur Müzel é Engenheiro de Petróleo e Recursos Renováveis pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Parte de sua graduação foi feita no Langara College, em Vancouver (Canada) onde estudou Environmental Sciences e estagiou como assistente de laboratório de quimica em um projeto de pesquisa chamado “Biochar Project”. Em 2019 iniciou sua trajetória como estagiário na COMERC Energia, onde atua até hoje como Executivo de Relacionamento com o Cliente, na área de gestão de consumidores no Mercado Livre de Energia.

João Pedro Patekoski Gomes é Engenheiro de Petróleo e Recursos Renováveis pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Atua como Supervisor Comercial na Duracell Brasil, onde iniciou sua carreira como estagiário em 2018. Durante a graduação, foi membro ativo do Capítulo Estudantil SPE Unifesp, atuando como presidente na gestão 2017/2018.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Nova Lei do Gás, que põe fim ao monopólio da Petrobras

 

Governo Federal aprova nova Lei do Gás, que põe fim ao monopólio da Petrobras

Governo Federal - Petrobras - Lei do gás - monopólio Reservatórios Petrobras – Imagem: André Motta de Souza / Agência Petrobras
Foi sancionada pelo Governo Federal, a nova Lei do Gás, que quebra o monopólio da Petrobrasemail sharing buttonpinterest sharing buttontwitter sharing buttonlinkedin sharing buttontelegram sharing buttonwhatsapp sharing buttonfacebook sharing button

O Presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei do gás, nesta quinta-feira (8). Esta Lei, que é um novo marco do gás, prevê a alteração nas regras do mercado de gás natural. Após a aprovação, essa nova lei tem sido um dos principais planos do governo federal. Desde 2019, o governo federal tem anunciado um programa para tirar o monopólio da Petrobras e destravar investimentos.


Nova lei do gás aprovada pelo governo federal – O que muda?

A nova lei do gás aprovada recentemente pelo governo federal, entra em vigor quase dois anos após seu lançamento do programa que prometeu um “choque de energia barata” com o fim do monopólio da Petrobras sobre o gás natural.

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O texto da Lei do Gás foi aprovado pelo Congresso Nacional em março. O projeto de lei passou a integrar o programa Novo Mercado de Gás, que tem o objetivo de modernizar a comercialização do combustível no país, lançado em junho do ano passado.

Objetivo da nova lei do gás e os planos governo federal

Governo federal aprova lei do gás

A lei do gás busca deixar mais fácil a entrada de empresas privadas no setor de gás natural. Isso se deve ao fator de mudanças na forma de contratação, do compartilhamento de estruturas existentes com terceiros por meio de pagamentos, entre outros.

A lei do gás também indica que a construção de gasodutos não aconteça mais pelo regime de concessão e sim pelo regime de autorização. Sendo assim, a empresa que pretende construir um gasoduto precisa somente solicitar autorização para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Essa quebra de monopólio da Petrobras pelo Governo Federal ainda vale para a ampliação, operação e manutenção das operações. De acordo com a Secretaria-Geral, o presidente não realizou vetos ao texto aprovado por deputados e senadores.

A quebra do monopólio da Petrobras

Para aqueles que apoiam a lei do gás, sancionada pelo governo federal, a medida tem sido vista como uma forma de quebrar o monopólio da Petrobras.

Além disso, os apoiadores entendem que a nova lei irá atrair competitividade para o setor e que os preços do gás natural irá cair.

Por fim, de forma resumida, para aqueles que são contra a Lei do Gás, essas novas normas tratam de um desmonte do monopólio da Petrobras em defesa do mercado financeiro segundo informado pela Agência Brasil. Segundo essas pessoas não haverá barateamento do gás ou da energia para o consumidor final.

Fonte. clickpetroleoegas

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

PERDA DA PETROBRAS ,MAS BRASIL FATURA COM PETROLEO, ENTENDA O QUEDIZEM OS ANALISTAS

 

Brasil fatura com petróleo, mas Petrobras pode perder, conforme comentam os analistas... 




OTIMIZAÇÃO DA NOTÍCIA



  • Primeiro dos três leilões para exploração de petróleo rendeu ao governo quase R$ 9 bilhões
  • Empresas estrangeiras são as mais interessadas nas áreas de exploração
  • Futuro será mais difícil para a Petrobras com a concorrência, dizem especialistas
  • Quem tem ações da Petrobras deve ficar atento ao lucro operacional, aquele que a empresa consegue antes de pagar dívidas e impostos.





O primeiro dos três leilões para exploração de petróleo rendeu ao governo brasileiro quase R$ 9 bilhões pagos por petroleiras pelo direito de exploração em 12 áreas no Brasil, o triplo do mínimo esperado pelo governo. Para especialistas, esse valor é um sinal claro de que o negócio vai atrair mais investimentos estrangeiros para o país. Por outro lado, dizem, o ambiente será mais difícil para a Petrobras --um alerta para os investidores da estatal. "Vai ser desafiador para a Petrobras. E desafiador é uma palavra que economista usa quando não sabe muito bem como será o futuro", afirmou o economista-chefe da Nova Futura, Pedro Paulo Silveira. "A Petrobras deixa de ser a única empresa que pode explorar petróleo no país e vai ter que concorrer com outras empresas estrangeiras".... 

Além da venda realizada em 10/10/2019, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai fazer outros dois leilões, nos próximos dias 6 e 7 de novembro. No total, o governo projeta receber pelo menos R$ 237 bilhões pelo direito de explorar petróleo em 45 áreas. Desse dinheiro, R$ 120 bilhões vão para o caixa da Petrobras, para compensar investimentos que a empresa já fez nos últimos anos e direitos de exploração que estão sendo retirados da brasileira.


Sauer: 'Erro monumental e estratégico' 




O diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, Ildo Sauer, que foi diretor da Petrobras entre 2003 e 2007, afirma que o leilão é um "erro monumental e estratégico". Segundo ele, a empresa brasileira vai perder receita e diminuir de tamanho. "A Petrobras que descobriu o petróleo do pré-sal e que tem a tecnologia para explorar e produzir esse petróleo", afirmou. Segundo ele, a Petrobras gasta cerca de US$ 10 para produzir cada barril de petróleo retirado do pré-sal. Como o preço do barril no mercado internacional hoje está na casa de US$ 50, o lucro para cada barril seria de US$ 40. "Com esse lucro não faltaria banco.


Pires: Petrobras sairá fortalecida



 Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, a Petrobras sairá fortalecida depois desse processo porque a companhia vai engordar o caixa e aumentar os investimentos em áreas mais rentáveis, como alguns campos de exploração que continuam com a empresa. "A empresa vai focar em operações mais rentáveis", diz. Ele disse, entretanto, que a participação da petroleira brasileira no total do petróleo extraído do país vai diminuir. Hoje, a companhia responde por mais de 90% da exploração. "Pode cair para uns 70%".... 

Tem ações da Petrobras? Os economistas dizem que o investidor que tem ações da Petrobras deve ficar atento ao lucro operacional, aquele que a empresa consegue antes de pagar dívidas e impostos. Na média, os analistas seguem otimistas com o desempenho das ações da Petrobras. Num levantamento com dez analistas que acompanham os papéis da petroleira, a ação PN (preferencial) vai subir para R$ 32,30 e a ação ON (ordinária) pode chegar a R$ 33,39. Na Bolsa hoje, a ação PN está valendo R$ 19,86 e a ON cotada a R$ 19,87.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/10/10/leilao-petroleo-petrobras.htm?cmpid=copiaecola


Fonte: Economia Uol com Atualização deste blog

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

CONFORME RELATORIO PREVÊ DESACELERAÇÃO NA PRODUÇÃO EM RELAÇÃO AO CRESCIMENTO DO PETROLEO

Relatório prevê “grande desaceleração” no crescimento da produção de petróleo nos EUA


Fonte: Getty Images.
O crescimento da produção de petróleo dos EUA cairá de quase 2 milhões de B / D em 2018 para "praticamente nenhum crescimento até 2021", de acordo com um relatório da IHS Markit.
A mudança faz parte de "uma nova era de moderação para os produtores de xisto", pois as empresas se concentram na disciplina de capital e no retorno dos acionistas, disse Raoul LeBlanc, vice-presidente da IHS Markit para não-convencionais da América do Norte, em um comunicado à imprensa que descreve o relatório.
O afastamento do crescimento da produção a todo custo começou a sério ao longo do ano passado, e o impacto já está sendo sentido. Enquanto a produção de petróleo dos EUA subiu 5% em agosto, de julho para 12,37 milhões de barris / dia, segundo dados da Administração de Informações sobre Energia dos EUA, o aumento ocorreu em três meses consecutivos de queda , embora a média de julho tenha sido reduzida pela tempestade tropical Barry.
A desaceleração do crescimento ocorre quando os preços do petróleo intermediário do oeste do Texas permaneceram na faixa de US $ 50 / bbl por boa parte do ano. Em setembro, por exemplo, a média do WTI estava abaixo de US $ 57 / bbl, muito abaixo dos US $ 70 / bbl em média em setembro de 2018. Os US $ 50 s / bbl médios parecem ser "o ponto crucial decisivo" da viabilidade para o crescimento da produção de xisto e retorno dos acionistas, afirmou a IHS Markit. 
Observando que os preços do WTI devem continuar em média em torno de US $ 50 / bbl em 2020-2021, a empresa de pesquisa e análise prevê que os gastos de capital em perfurações e conclusões em terra caiam de 10% a US $ 102 bilhões este ano, 12% a US $ 90 bilhões em 2020 e 8% a US $ 83 bilhões em 2021 - um declínio de quase US $ 20 bilhões nos gastos anuais em apenas três anos.
Muitas empresas de exploração e produção (E&P), principalmente as menores, têm lutado para obter acesso a financiamento do mercado de capitais para financiar suas operações. Os E & Ps estão negociando em múltiplos que representam metade a um terço do que eram em 2017, e os mercados de dívida não estão dispostos a ajudar todas, exceto as maiores empresas de xisto.
"A combinação de mercados de capitais fechados e preços fracos está retirando dinheiro do sistema", disse LeBlanc. "Os investidores estão impondo disciplina de capital aos E&Ps, reduzindo os preços das ações e aumentando o custo do capital nos mercados de dívida".
Esses fatores trouxeram "os ventos mais fortes para os produtores de xisto desde o colapso do preço do petróleo em 2015", disse ele.
A perspectiva espera que o crescimento da produção total dos EUA seja de 440.000 B / D em 2020, antes de se estabilizar em 2021. Espera-se que o crescimento modesto seja retomado em 2022, mas longe dos níveis de crescimento dos últimos anos. No entanto, a análise da IHS Markit mostra que um preço do petróleo de US $ 65 / bbl apoiaria um forte crescimento e também proporcionaria retornos significativos aos acionistas.

Fonte>SPE