quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

POLITICA TRAVA O MERCADO DE GÁS

Expansão do mercado de gás esbarra em falta de políticas públicas

Fonte: Brasil Energia
Sem mecanismos que permitam essa ampliação, toda a produção proveniente do pré-sal poderá seguir para a exportação
A ampliação do mercado de gás natural do Brasil esbarra na falta de políticas públicas capazes de promover o aumento do consumo por parte dos diferentes segmentos. Embora energia elétrica e indústria sejam os maiores consumidores de gás do país, a fatia correspondente ao energético na matriz de consumo destes dois setores fica pouco acima de 10%.
Atualmente, o gás natural representa somente 11,3%, em média, do que é consumido pelas indústrias – dado que se mantém há anos -, apesar de o setor industrial responder por 32,9% da demanda final de gás. O transporte, que possui grande potencial para ser consumidor de gás natural, responde apenas por 2,1% na frota nacional, ante 44% do óleo diesel, 29,4% da gasolina e 16,4% do etanol.
O mercado de gás natural enfrenta ainda concorrência de outras fontes de combustíveis que contam com subsídio do governo, como o Gás Liquefeito do Petróleo (GLP), para expandir no segmento residencial, por exemplo.
Na avaliação do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, se o governo não encontrar soluções que permitam a expansão do mercado de gás no país, toda a produção proveniente do pré-sal poderá seguir para a exportação, por meio de terminais de liquefação de gás, já que a indústria não terá como escoar o insumo.
Uma das alternativas, diz ele, seria ampliar a frota de carros movidos a gás natural. Segundo Pires, a China é um bom exemplo de país que vem promovendo essa transição. Hoje, são aproximadamente 5 milhões de carros e caminhões andando a gás no país chinês, enquanto, no Brasil, esse número é de 1,7 milhão.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Guerra civil no distrito petrolífero do Rio de Janeiro


Guerra civil no distrito petrolífero do Rio de Janeiro, por Marco Aurélio Cabral Pinto


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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
do Brasil Debate 
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por Marco Aurélio Cabral Pinto
O petróleo não é apenas ‘ouro negro’, é o combustível sem o qual megalópoles se tornam inviáveis e os países sem meios de defesa. Nos próximos anos, a presença direta e indireta dos EUA no Brasil deverá aumentar, com foco no Rio
Em 2006, com o anúncio público de extraordinárias reservas de petróleo, o Brasil foi abruptamente levado para o centro da geopolítica das grandes potências. E isso mudou tudo.
Pelo menos até 2014, a confluência de interesses nacionais de construção civil pesada e de empresas de mineração ajudou a garantir uma democracia liderada pela esquerda. Essa associação explica os principais movimentos do país desde então: (i) aproximação econômica com a China; (ii) expansão das fronteiras econômicas para a América do Sul e África; e (iii) geração de massa crítica de empregos tecnológicos qualificados no país.
No entanto, as enormes reservas de petróleo descobertas no subsolo profundo atraíram o interesse dos EUA. O hegemon passou a entender então o caminho escolhido pelos brasileiros como ameaça. O petróleo não é apenas “ouro negro”. É também o combustível de quase todo o transporte de mercadorias e passageiros no mundo. Sem o fornecimento contínuo de produtos processados (refino), as megalópoles rapidamente se tornam inviáveis e os países sem meios de defesa.
Os principais atores do “projeto nacional brasileiro” entre 2003 e 2014 foram sistemática e politicamente eliminados entre 2014 e 2016. O Supremo Tribunal Federal, o Congresso e a mídia corporativa ajudaram a implementar técnicas de guerra desenvolvidas dentro das agências de inteligência dos EUA (guerra híbrida, cooptação do Judiciário, espionagem etc.). A operação “de mãos limpas” Lava Jato atingiu estritamente os protagonistas do projeto brasileiro: firmas de engenharia, Petrobras, BNDES e líderes políticos responsáveis pela gestão e coordenação de políticas públicas.
O objetivo do presente trabalho é argumentar que a presença direta e indireta dos EUA no Brasil nos próximos anos deverá aumentar. Ao ponto de já ser possível identificar relações neocoloniais impostas de maneira profunda a partir do dominador externo. Pela primeira vez sob a égide norte-americana.
Nesse contexto, considerando-se a pior hipótese de que o tráfico de drogas não deponha armas, argumenta-se que o distrito petroleiro do Rio de Janeiro se tornará, nos próximos anos, um território de guerra.
1.A complexidade do crime organizado no Rio de Janeiro
Deve-se reconhecer que o porto do Rio de Janeiro foi elemento-chave na acumulação de riqueza pelas elites de São Paulo e de Minas Gerais desde meados do século 18. A política e o comércio no Rio de Janeiro tiveram papel fundamental: (i) como entreposto para o tráfico ilegal de escravos, quando as exportações de café ganhavam competitividade mundial; e (ii) como centro comercializador de droga estimulante, ingerida na forma de uma bebida preta, essencial para motivar a massa de trabalhadores recém-encarcerados nos EUA e na Europa.
Apesar de ser problema nacional, o tráfico de drogas foi inicialmente estabelecido nos morros e áreas pobres do Rio de Janeiro no início do século passado. No entanto, apenas nos anos 1980 o tráfico passou a ganhar escala. Anteriormente, era centrado na maconha, com emprego de armas leves, cujo símbolo máximo era o revólver de 38 calibres.
Nos anos 80, a cocaína começou a se espalhar entre camadas mais prósperas em quantidades crescentes, o que intensificou o processo de competição entre traficantes. Os primeiros rifles AR-15 apareceram. A cidade cresceu e o mesmo aconteceu com o número de favelas. A política possui enlaces com a cocaína desde o início. Primeiro nos anos 70, devido ao encarceramento de militantes de esquerda com criminosos comuns, foram criadas organizações criminosas complexas (Comando Vermelho).
Depois dos anos 80, a crescente corrupção da polícia e a correlação entre drogas e votos levaram os governos a se adaptar ao crime, limitando-se o confronto. Os anos 90 podem ser percebidos como a “era dourada” do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Passado o apogeu, a concorrência autofágica aumentou entre traficantes de drogas.
Uma rápida sucessão de líderes, frequentemente mortos em conflitos entre grupos, elevou o número de violência na cidade.  Os jovens, cada vez mais jovens, em infinita sucessão, surgem de um mundo de oportunidades restritas e escassez material. Espera-se que, uma vez que os militares iniciem a repressão em larga escala, os traficantes locais que lutam entre si estarão juntos contra ameaça externa mútua.
Em 2008, 71 favelas eram dominadas por traficantes e 85 pelas milícias. Formadas por ex-militares, as milícias são grupos armados que se beneficiam da repressão policial contra traficantes de drogas. Uma vez que uma comunidade é invadida pela polícia, uma milícia garante a ordem social no dia seguinte. Mas as milícias cedo também começaram a fornecer serviços públicos, como água, gás, energia, tv a cabo etc. Tudo estritamente ilegal – nem contas, nem impostos. Recentemente, a milícia restabeleceu o tráfico de drogas como parte de seu cardápio ilegal. Milícias e tráfico de drogas possuem leis próprias, e qualquer desobediência contra as regras geralmente é punida com crueldade.
Por outro lado, o território do Rio de Janeiro tornou-se recentemente crucial para a geopolítica do petróleo dos EUA. Por causa disso, entende-se que nenhum grupo pesadamente armado, que possa ser cooptado por interesses “comunistas”, será mais tolerado pelo dominador estrangeiro. O retorno das forças militares à vida política se explica pelo imperativo da segurança.
Pela segurança é que deveria haver, entende-se que a qualquer custo, estreita relação entre o novo presidente eleito, os militares e o governo dos EUA. Para ampliar a confiabilidade no suprimento de petróleo, antecipa-se que os EUA estenderão ao Brasil os melhores meios para identificação e monitoramento de ativismo político. Para isso, torna-se importante que o Governo local colabore para que se implante tudo o que vemos nos filmes, plus acesso gratuito a todos os bancos de dados oficiais.
O “pacote de bondades” inclui “compartilhamento” de dados de biometria, finanças e redes sociais dos brasileiros. Como se pode compreender facilmente, a perseguição aos traficantes, moradores de áreas miseráveis, não impedirá a criminalidade ou o fornecimento de drogas no Rio de Janeiro. A verdadeira questão deve ser: em que configuração as elites locais atenderão às necessidades dos dominadores externos e continuarão a lucrar?
2.Um barril de óleo prestes a explodir
De acordo com o Mapa da Violência publicado pelo IPEA, 62.000 cidadãos foram assassinados em 2016, o que representa 10% da perda total de vidas no país. Entre estes, 72% de todos os assassinatos foram cometidos com armas de fogo. O Rio de Janeiro respondeu por 18% do crescimento anual. A quantidade e a sofisticação do armamento despachado pelos traficantes para o Brasil aumentam exponencialmente (Figura 1).
A resposta oficial tem sido a construção de novas instalações prisionais. Em 2017, mais de cem mil pessoas foram encarceradas por causa do tráfico de drogas. Cinco vezes quando comparado com a década anterior.
Infelizmente, o laissez faire, laissez passer não parece obter bons resultados como política de segurança. Nos últimos anos, o Departamento de Polícia do Rio de Janeiro dedicou tempo e esforços para a prevenção e repressão de crimes com alto grau de violência, como sequestro, agressão sexual, homicídio, etc. O resultado foi uma diminuição significativa no número de casos reportados de violência no território.
Por outro lado, desde 2012, os crimes contra os cidadãos quase duplicaram. Durante o mesmo período, os crimes contra a riqueza mais do que triplicaram. Em 2014, o Exército lançou uma das maiores operações urbanas que as Forças Armadas do Brasil já empreenderam – a Operação São Francisco, conduzida no Rio de Janeiro contra o tráfico de drogas. A permanência do problema levou o governador a pedir uma intervenção militar em janeiro de 2018.
Com a eleição do ex-militar J. Bolsonaro para a presidência da República em novembro passado teme-se que o Exército se prepare para uma ofensiva armada em larga escala contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. A despeito da vida de muitas pessoas pobres que vivem nas áreas dominadas.
Para garantir a “vitória do bem”, os EUA estão apoiando a preparação brasileira para a guerra civil. Em 2016, chegaram mais de 50 veículos de vários tipos: 34 veículos modelo M577 A2, 12 veículos modelo M113 A2 e quatro veículos de recuperação blindados M88 A1. Todos objeto de doação realizada pelo governo dos EUA por meio de “programa de vendas militares no exterior”.
A quantidade e variedade de armas armazenadas pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro são pouco conhecidas. Especialistas (Viva Rio) estimam que quase metade dos 15,5 milhões de armas de fogo no Brasil está associada ao tráfico de drogas, sendo metade localizada no Estado do Rio de Janeiro. Pode-se concluir que não menos que 2 milhões de armas de fogo podem ser distribuídas entre a população, se o tráfico de drogas decidir coordenar uma resistência armada no ERJ.
Os moradores das “favelas” aumentaram mais de 27% nos anos entre 2000 e 2010. Em 2018 havia 1,4 milhão de pessoas (20% do total) vivendo em favelas na cidade do Rio de Janeiro. Conclusivamente, o acesso a armas não parece um problema para uma possível resistência armada contra a aplicação da lei.
O grande impedimento parece ser a cooptação dos moradores. Os traficantes de drogas podem fazê-lo por meio de imposição, recompensas ou voluntarismo. Excluído voluntarismo, as demais soluções demandariam muitos recursos por parte dos traficantes. Ademais, nas outras vezes em que o tráfico foi confrontado, recuou. O voluntarismo pode surgir se, e somente se, as forças oficiais forem brutais com os pobres e/ou a permanência do desemprego não trouxer outra perspectiva de futuro que a miséria.
Daqui a dez anos, o resultado histórico provavelmente acomodará os principais atores em novo arranjo social: (i) o tráfico de drogas armado terá sido derrotado com a ajuda dos EUA, apesar da perda de almas no território contestado; (ii) a milícia se espalhará por todas as áreas mais pobres e a paz prevalecerá às custas da liberdade; (iii) os políticos serão beneficiados pelos votos reunidos pela milícia; (iv) o tráfico de drogas permanecerá como um trabalho possível para aqueles que são progressivamente excluídos do mundo moderno.
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Marco Aurélio Cabral Pinto é professor da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense, mestre em administração de empresas pelo COPPEAD/UFRJ, doutor em economia pelo IE/UFRJ. Engenheiro no BNDES e Conselheiro na central sindical CNTU. É colunista do Brasil Debate.
Fonte>GGN

sexta-feira, 1 de junho de 2018

PRESIDENTE DA PETROBRAS PEDRO PARENTE PEDE DEMISSÃO DA PETROBRAS!

Pedro Parente pede demissão da Petrobras

Estadão Conteúdo
Brasil | Publicado em 01/06/2018 às 11:33

Foto: José Cruz/Agência Brasil
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão na manhã desta sexta-feira (1º). O executivo está em reunião com o presidente da República Michel Temer neste momento, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre após o governo lançar medidas com custo de R$ 13,5 bilhões para baixar o preço do diesel e ajudar a encerrar a greve dos caminhoneiros.
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Em fato relevante, a companhia informa que a nomeação de um CEO interino será examinada pelo Conselho de Administração ao longo desta sexta-feira, e que a composição dos demais membros da diretoria executiva não sofrerá qualquer alteração.
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Na última sexta-feira, 25, presidente da Petrobrás negou que tenha tido qualquer intenção de entregar o cargo. O executivo mantém o mesmo posicionamento frente à necessidade de continuidade da atual política de preços dos combustíveis da estatal.
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Na berlinda desde o início da greve dos caminhoneiros, a Petrobras saiu em defesa de sua política de preços de derivados para os próprios funcionários. Em uma série de vídeos, o agora ex-presidente Pedro Parente e executivos de médio escalão de várias áreas da companhia falam sobre estratégia de refino, formação de preço, endividamento e justificam os reajustes diários. Na prática, também rebateram alegações da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pediam “reflexão aos funcionários” sobre os movimentos recentes de caminhoneiros e petroleiros.
Fonte:TAROBANEWS

quinta-feira, 10 de maio de 2018

^DEBATE DE FRAUDES NO MERCADO DE COMBUSTIVEIS

Em evento em SP, ANP debate fraudes no mercado de combustíveis

    Publicado: Quinta, 03 de Maio de 2018, 14h04
    Atualizado: Quinta, 03 de Maio de 2018, 14h07
    O diretor da ANP Aurélio Amaral participou, nesta quinta-feira (3/5) do “Fórum Estadão Combate a Fraude e Sonegação”, em São Paulo. Os objetivos do evento foram discutir como e por que ocorrem a sonegação e as fraudes, sobretudo no setor de combustíveis, e tentar apontar caminhos para evitar e combater esses problemas.
    Amaral foi um dos convidados do painel “Como combater a sonegação e as fraudes”. Ele destacou a atuação da fiscalização da ANP e a cooperação com outros órgãos de todas as esferas públicas. “A articulação entre os diversos órgãos fiscalizadores é a melhor maneira para coibir as irregularidades no mercado de combustíveis. A articulação fecha as portas para a fraude”, afirmou.
    Além do diretor e outros representantes da ANP, o evento contou também com a participação de órgãos fazendários, Polícia Federal, Procuradoria Geral do Estado, magistrados e agentes do mercado.
    Fonte. ANP.

    quarta-feira, 9 de maio de 2018

    PRE SAL JA PARTICIPA COM 54% DA PRODUÇÃO NACIONAL DE PETROLEO

    Pré-sal já responde por 54% da produção brasileira de petróleo e gás


      Publicado: Quarta, 09 de Maio de 2018, 15h29
      Atualizado: Quarta, 09 de Maio de 2018, 15h29
      Em março de 2018, a produção de petróleo e gás do País foi de aproximadamente 3,23 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

      Foram produzidos 2,557 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), uma redução de 2,3%, na comparação com o mês anterior e aumento de 0,3%, se comparada com março de 2017. O decréscimo já era esperado em virtude de paradas programadas de manutenções de equipamentos nas plataformas nos campos de Peregrino, na Bacia de Campos, e Lula, na Bacia de Santos.

      Já a produção de gás natural totalizou 107 milhões de m³ por dia, uma redução de 2,6% em comparação ao mês anterior e aumento de 5,6%, se comparada com o mesmo mês de 2017. O decréscimo ocorreu em função de paradas de manutenções nas plataformas nos campos de Lula, na Bacia de Santos, e Peroá/Cangoá, na Bacia do Espírito Santo.
      Os dados de produção de março estão disponíveis na página do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP.
      Pré-sal
      A produção do pré-sal em março totalizou 1,745 milhão de boe/d, uma redução de 1% em relação ao mês anterior, e correspondeu a 54% do total produzido no Brasil. Foram produzidos 1,396 milhão de barris de petróleo por dia e 55 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 83 poços.
      Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº 12.351/2010.
      Aproveitamento do gás natural
      O aproveitamento de gás natural no Brasil no mês de março alcançou 96,9% do volume total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 57,2 milhões de metros cúbicos por dia.
      A queima de gás totalizou 3,3 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 7,6% se comparada ao mês anterior e de 4,1% em relação ao mesmo mês em 2017.
      Campos produtores
      O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 832 mil bbl/d de petróleo e 34,8 milhões de m3/d de gás natural.
      Os campos marítimos produziram 95,5% do petróleo e 83,4% do gás natural. A produção ocorreu em 7.584 poços, sendo 710 marítimos e 6.874 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,9% do petróleo e gás natural.
      Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.079. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 97.
      A FPSO Cidade de Maricá, produzindo no campo de Lula, foi a instalação com maior produção de petróleo. Produziu 148,8 Mbbl/d por meio de 8 poços a ela interligados.
      A instalação Polo Arara, produzindo nos campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 33 poços a ela interligados, produziu 7,8 MMm3/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.
      Outras informações
      Em março de 2018, 300 áreas concedidas e uma de partilha, operadas por 30 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 71 são marítimas e 230 terrestres. Vale ressaltar que, do total das áreas produtoras, uma encontra-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.
      O grau API médio foi de 27,2, sendo 37,4% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 48,9% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 13,7% óleo pesado (<22 API).
      As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 117,8 mil boe/d, sendo 93,3 mil bbl/d de petróleo e 3,9 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 112,9 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,9 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 379 boe/d em Alagoas, 2.231 boe/d na Bahia, 45 boe/d no Espírito Santo, 2.073 boe/d no Rio Grande do Norte e 194 boe/d em Sergipe