quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Petrobras pode ter que voltar a elevar preços de combustíveis

Resultado de imagem para fotos e imagens petrobras sem direitosAcordo da Opep e variação cambial geram necessidade de novo aumento, segundo Adriano Pires

[01.12.2016] 13h54m / Por Gabriela Medeiros
O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, acredita que a Petrobras terá de voltar a aumentar o preço da gasolina e do diesel em dezembro. A previsão leva em conta o acordo da Opep para limitar a produção de petróleo e a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA.
Com o consenso entre os países do cartel, formalizado na quarta-feira (30/11), a expectativa é que os preços do petróleo voltem a subir, encarecendo o processamento nas refinarias. Já a eleição do candidato republicano provocou uma desvalorização do real frente ao dólar, o que deve obrigar a petroleira a fazer um novo ajuste de preços. 
Segundo Pires, hoje já seria necessário um aumento de 16% no preço do diesel e de 17% na gasolina para manter o prêmio de 8%.
Desde outubro, a Petrobras anunciou duas reduções nos preços do diesel e da gasolina nas refinarias, como parte de sua nova política de preços de combustíveis. Na última delas, o diesel caiu 10,4% e a gasolina, 3,1%. 

A metodologia definida pela Petrobras prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês após análise do comitê formado pelo presidente da companhia, o diretor de Refino e Gás Natural e o diretor Financeiro e de Relação com Investidores.
O objetivo é fazer com que a companhia possa implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos.
Adriano Pires participou do Fórum de Energia da FGV, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro.

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