domingo, 17 de fevereiro de 2019

Petrobras desembolsa fortuna para acabar com disputa de royalites de petróleo

Petrobras pagará para acabar com uma disputa de royalties de petróleo
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A petroleira estatal brasileira Petróleo Brasileiro SA afirmou nesta quinta-feira que concluiu uma longa disputa com o regulador de petróleo da ANP, concordando em pagar 3,5 bilhões de reais (940 milhões de dólares) para acabar com uma disputa de royalties de petróleo.
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Desde 2014, a disputa pelos chamados campos petrolíferos de Whale Park surgiu depois que a ANP decidiu unificar os campos de Jubarte, Cachalote, Caxaréu, Baleia Franca, Baleia Anã, Baleia Azul e Pirambú, exigindo da Petrobras, como é conhecida a empresa. , para pagar mais em participações especiais, um passivo semelhante a um royalty.
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A Petrobras disputou por muito tempo a decisão da ANP, levando a uma extensa disputa e intervenção da Corte Internacional de Arbitragem.
No entanto, a Petrobras disse na quinta-feira que concordou em resolver o caso, com os 3,5 bilhões de reais a serem refletidos nos resultados do quarto trimestre de 2018.
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Em comunicado, a ANP informou que uma primeira parcela de R $ 1,1 bilhão será paga em dinheiro, com o restante da parcela paga ao longo de 60 meses.


Fonte: opetroleo

Shell vai aproveitar gás do pré-sal do Brasil para projeto de energia

Shell vai aproveitar gás do pré-sal do Brasil para projeto de energia
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A Shell está fazendo sua primeira incursão na geração de energia no Brasil com um projeto inovador que utilizará gás natural dos extensos depósitos no pré-sal em alto mar do país.
A major européia fará parceria com a Mitsubishi Hitachi Power Systems (MHPS) do Japão e com a Patria, gestora de fundos de private equity local, para desenvolver a usina de 565 MW Marlim Azul que será fornecida pela subsidiária brasileira da Shell.
A Shell é a segunda maior produtora de gás do Brasil, depois da estatal brasileira Petrobras.
O projeto de US $ 700 milhões a ser construído no estado do Rio de Janeiro está programado para começar a operar em janeiro de 2022.
A usina de Marlim Azul será um importante teste para o uso de gás associado na geração de energia. Investimentos recentes em geração greenfield baseada em gás no Brasil tem sido principalmente em projetos vinculados a GNL importado ou gás seco doméstico onshore.
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O projeto estará localizado próximo ao complexo de processamento de gás natural de Cabiunas, em Macaé, que está conectado ao gasoduto da Rota 2 dos campos do pré-sal.
“Estávamos buscando uma maneira eficiente de monetizar o gás natural que será produzido pelos campos do pré-sal”, disse o presidente da Shell Brasil, Andre Araujo, acrescentando que o projeto permitirá sinergias entre as operações em águas profundas, gás e eletricidade da empresa.
A usina deverá operar em uma média de 80pc de capacidade como complemento à geração intermitente de energia renovável.
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O projeto garantiu contratos de compra de energia de longo prazo com 25 distribuidores de energia em um leilão de dezembro e também recebeu aprovação do Ministério de Minas e Energia para vender energia no mercado não regulado.
A Patria Investimentos terá 50,1pc no projeto, a Shell terá uma participação de 29,9pc e a MHPS 20pc.

Fonte:opetroleo

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

BARREIRA COMERCIAL IMPOSTA A VENEZUELA CAUSA FRENEZI NO MERCADO DE PETRÓLEO

PETRÓLEO

Sanções venezuelanas deixam mercado de petróleo aquecido

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As sanções dos Estados Unidos à estatal venezuelana estão apertando o mercado global de petróleo e enviando refinarias pelo mundo inteiro para encontrar substitutos para os petróleos pesados ​​e extrapesados ​​pesados ​​do país.
Os pesados ​​crus da Venezuela, como Merey, têm poucos substitutos próximos, sendo os mais próximos os de Marlim do Brasil, Maya do México, Bow River e Cold Lake do Canadá, ou Basra Heavy do Iraque.
A maioria desses crus tem um teor de enxofre ainda maior do que o da Venezuela, que exigirá processamento extra para produzir combustíveis de qualidade aceitável e, de qualquer forma, as quantidades são limitadas a curto prazo.
As sanções venezuelanas chegaram a um mercado que provavelmente não teria petróleo bruto médio e pesado por causa das sanções dos EUA ao Irã e dos cortes de produção da Opep.
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Os principais exportadores de petróleo do Golfo do Oriente Médio (Arábia Saudita, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Irã) comercializam principalmente petróleo bruto médio e pesado.
As sanções dos EUA contra o Irã e a Venezuela, juntamente com os cortes na produção da OPEP, removeram a maior parte dos óleos médios e pesados ​​do mercado, deixando os tipos mais leves relativamente pouco afetados.
O resultado é que os preços médios e pesados ​​subiram em relação aos seus pares mais leves desde meados de janeiro.
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A Mars, uma classe média de petróleo do Golfo dos EUA, passou para um prêmio raro em relação à Louisiana Light Sweet. Omã, outro petróleo médio, passou para um prêmio sobre o Brent, um leve.

Fonte: opetróleo

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

PREJUÍZO MILIONARIO COM ATRASO DA PLATAFORMA FORA DE OPERAÇÃO P-67!

ATRASO NA PLATAFORMA P-67 TERIA GERADO PERDAS DE US$ 232,5 MILHÕES

Plataforma FPSO P-67 na Baía de Guanabara.
Plataforma FPSO P-67 na Baía de Guanabara.
O FPSO P-67, que entrou em operação na semana passada, estava previsto para iniciar suas atividades ainda no ano passado. Mas, no mercado naval, o comentário é que o atraso no começo da produção do navio-plataforma, construído na China, é resultado de reparos que precisaram ser feitos na unidade. A previsão inicial era que a embarcação estaria em operação até dezembro. Com um mês de atraso no início das atividades, o prejuízo calculado é de US$ 232,5 milhões, conforme publicou a coluna do jornalista Lauro Jardim, em “O Globo”, levando em consideração que o navio produz 150 mil barris por dia.
A nota diz ainda que a Petrobrás não confirmou ou negou os possíveis defeitos na plataforma. A estatal apenas declarou que após desembaraço aduaneiro, inspeções e serviços executados, a P-67 foi transportada para a locação, no campo de Lula.
A P-67  ficará ligada a nove poços produtores, além de estar interligada a seis poços injetores. Além dos 150 mil barris de óleo produzidos por dia, o FPSO tem capacidade de comprimir até 6 milhões de m³ por dia de gás natural. Pela expectativa da Petrobrás, ainda neste ano, o campo de Lula alcançará a marca de 1 milhão de barris de petróleo produzidos diariamente, menos de uma década desde o início de sua produção comercial (outubro de 2010).
Fonte:Petronotícas

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

VENEZUELA SEM MERCADO PARA VENDER SEU PETRÓLEO, POSSIVEL QUEDA DE NICOLÁS MADURO!

VENEZUELA NÃO TEM MERCADO PARA VENDER SEU PETRÓLEO E SITUAÇÃO AGRAVA-SE A CADA DIA


sdssOs dias do ditador Nicolás Maduro na Venezuela parecem contados. Sem apoio internacional não terá muito tempo o apoio que precisa. E o pior que ele parece não enxergar ou não querer enxergar o que é  óbvio para o mundo: a população  não tem como se sustentar. A inflação passa de 1 milhão por cento, mas prefere colocar a responsabilidade nos americanos. Enquanto os militares corruptos de alta patente continuarem a sustenta-lo, o ditador vai se mantendo aos trancos e barrancos. Mas muito mais para os barrancos. Hoje o jornal O Estado de São Paulo traz mais uma grave denúncia contra o governo de Maduro envolvendo propinas pagas pela Odebrecht.
Delações e documentos reunidos no Brasil e na Venezuela indicam que a construtora brasileira Odebrecht pagou mais de R$ 630 milhões em propinas e financiamentos ilegais de campanhas venezuelanas em oito anos. Os valores são quase o dobro do mencionado no acordo entre a Odebrecht e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Em 2016, os pagamentos de propina da construtora na Venezuela eram estimados em US$ 98 milhões.Autoridades da Venezuela que conduziram a fase inicial das investigações sobre a Odebrecht suspeitam que os pagamentos da construtora brasileira tenham, portanto, sido superiores ao que a empresa admitiu à Justiça americana. Apenas para a campanha presidencial de Nicolás Maduro, mais de R$ 110 milhões foram destinados pela construtora. Em troca, a dsdsssempresa brasileira foi favorecida em mais de uma dezena de contratos públicos entre 2006 e 2014.
As exportações de petróleo da Venezuela estão caindo rapidamente. As novas sanções impostas pelos EUA estão colocando o setor petroleiro do país mais perto de um colapso e ameaçam provocar um impacto sobre os mercados globais maior do que o esperado. Os estoques de petróleo da Venezuela estão crescendo porque não há mercado para os venezuelanos. Há muitas dificuldades para achar compradores,  a única fonte real de recursos do seu governo. As restrições impostas pelos EUA, que visam redirecionar a receita obtida com o petróleo para o líder oposicionista Juan Guaidó, estão tornando difícil para regime de Maduro garantir o pagamento pelo petróleo. A produção também está caindo por causa de problemas trabalhistas, que incluem o abandono em massa do emprego por trabalhadores que lutam para sobreviver à hiperinflação e aos salários atrasados, e também pela falta de derivados de petróleo importados, dos quais a Venezuela precisa para diluir seu petróleo pesado e bombeá-lo pelos oleodutos para os terminais de exportação.

FONTE:PETRONOTÍCIAS

sábado, 9 de fevereiro de 2019

PETROLIFERA NORUEGUESA EQUINOR ACREDITA NA REDUÇÃO DO BREAKEVEN EM CARCARÁ.

EQUINOR DIZ QUE HÁ POTENCIAL PARA REDUZIR PREÇO DE EQUILÍBRIO DE CARCARÁ PARA MENOS DE 35 DÓLARES POR BARRIL

Margareth OevrumA norueguesa Equinor acredita que é possível reduzir o breakeven (ponto de equilíbrio onde a empresa deixa de perder dinheiro e passa a ganhar e equilibrar o capital investido) do campo de Carcará, na Bacia de Santos. Segundo a chefe das operações da companhia no Brasil, Margareth Øvrum, é possível diminuir o número dos atuais US$ 35 dólares por barril. A declaração foi feita durante evento do mercado de capitais em Londres, na Inglaterra.
A executiva disse ainda no encontro sobre as metas para outro importante ativo, o campo de Roncador, na Bacia de Campos. Oevrum disse que a taxa de recuperação do ativo está atualmente na faixa de 29%, mas a meta de longo prazo da companhia é 40%. Ela ainda acrescentou que a estatal norueguesa está confiante de que poderá aumentar sua lucratividade no campo.
A Equinor é a operadora com 76% de participação no bloco BM-S-8 offshore na Bacia de Santos, que contém uma parte significativa do campo de Carcará, umas das maiores descobertas do pré-sal nos anos recentes. Em Roncador, a empresa norueguesa possui 25% de participação adquiridos da Petrobrás, no ano passado.


Fonte:Petronoticias

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

COM RETOMADA DOS NEGOCIOS NAS CIDADES FLUIMINENSES FAZ SURGIR BASTANTE OPORTUNIDADES DE TRABALHO NA ÁREA DE PETRÓLEO E GÁS

RETOMADA DE NEGÓCIOS NA ÁREA DE PETRÓLEO FAZ SURGIR NOVAS OPORTUNIDADES NAS CIDADES DO NORTE FLUMINENSE

Macaé-RJ
Macaé-RJ
O anúncio de alguns negócios na área de petróleo e gás tem feito soprar uma boa brisa de retomada da economia do note fluminense, principalmente nas cidades de São João da Barra, Rio das Ostras e Macaé. Conhecida como a capital do petróleo, Macaé já sente até mesmo o seu mercado imobiliário reaquecer. Uma empresa chegou a colocar a venda dois andares num dos mais importantes prédios comerciais da cidade, o Petro Office, em Imbituba. O complexo do Açu, levou muita riqueza para região e tem a  tendência de crescimento é exponencial. Havia rumores da construção de um Spoolbase no Açu, uma obra da TechinipFMC, muito antes mesmo do anúncio na quarta-feira(6) da empresa da conquista de um contrato de quase US$ 1 bilhão, cerca de R$ 3,7 bilhões, para diversos serviços no pré-sal de Santos.
Para lembrar,  a TechnipFMC anunciou que venceu  uma licitação relacionada ao campo Mero, no bloco de Libra, dentro no pré-sal da Bacia de Santos. Pelo acordo,
Complexo do Açu
Complexo do Açu
a Technip ficará responsável pela engenharia, aquisição e construção de todas as linhas rígidas, bem como a instalação e pré-comissionamento de todos os sistemas de risers e linhas de produção para interligação de 13 poços ao FPSO Guanabara MV 31. O contrato  inclui a instalação dos dutos rígidos, risers flexíveis e linha de produção, umbilicais de tubo de aço e outros equipamentos submarinos necessários. No entanto, no caso dos risers flexíveis e umbilicais de tubo de aço, os equipamentos serão fornecidos por terceiros e disponibilizados pela Petrobrás.
Rio das Ostras pode ser um novo centro avançado tecnológico, caso confirmada a instalação de uma empresa da estatal chinesa de tecnologia Huawei,  na Zona Especial de Negócios (ZEN). A notícia agitou a economia local e regional foi trazida durante visita de uma comitiva de Rio das Ostras, ao cônsul geral da República Popular da China, Li Yang. O tema do encontro foram os  investimentos tecnológicos e a atração de empresas estrangeiras para o município. O diretor da estatal chinesa de tecnologia Huawei, Tyler Du,  falou sobre a possibilidade de instalar uma unidade em  Rio das Ostras e viu na ZEN uma grande oportunidade,
Rio das Ostras
Rio das Ostras
principalmente pela infraestrutura oferecida e a localização, próxima a BR 101 e o polo offshore. Investimentos e a implantação de empresas chinesas na cidade significará a aceleração do desenvolvimento econômico do município com geração de renda e abertura de novos postos de trabalho. Uma comitiva chinesa deverá fazer uma visita técnica na cidade ainda nesse semestre.
Há muita expectativa também pela construção  de mais um porto na cidade. A EBTE Engenharia, empresa que assumiu a gestão do projeto em 2016, entregou ao Inea a documentação que cumpre a instrução técnica exigida nesta primeira fase do licenciamento. O projeto Terminal Portuário de Macaé (Tepor) já está pronto para passar por discussão e avaliação de viabilidade técnica e de impacto ambiental junto à sociedade local. O terminal de apoio offshore incluirá nove berços para supply boats. Também poderá receber navios de longo curso para movimentação de cargas gerais, além de sondas e plataformas para manutenção e descomissionamento.
O Terminal Portuário de Macaé (Tepor) surgiu como um fator importante para o desenvolvimento econômico do município. Será um terminal para atender a necessidade da indústria de apoio às atividades de óleo e gás, além de soluções para transportes de cargas de outros setores. Sua área onshore ocupará um total de até 6 mil m2, e terá espaço para estocagem e armazéns alfandegados. Estão incluídos um Terminal de Armazenamento de Petróleo, com capacidade de 4,5 milhões de barris; Terminal de Armazenamento de Combustíveis, com capacidade de 420.000 m³; Planta de Processamento de Gás Natural, com capacidade de processamento de 60 TEPOR 1milhões m3/dia.
O porto contará com dois terminais offshore: O Terminal A, voltado a líquidos e apoio offshore, que será ligado à terra através de uma ponte de 4km e contará com 16,5 metros de profundidade e será composto por dois berços para movimentação de líquidos, ligados por dutos a um terminal onshore de armazenamento de combustíveis, produtos químicos e outros derivados, com capacidade de armazenamento de até 420 mil m³, com um berço para recebimento de para cargas de GNL e  uma  unidade flutuante de regaseificação,   área reservada para implantação de tanques de armazenamento de GNL. Já o Terminal B, para movimentação de petróleo, contará com dois berços de atracação, em condições totalmente abrigadas, com profundidade natural de 27 metros, aptos a receber navios VLCC. Ele terá capacidade para movimentação de até 2 milhões de barris de petróleo por dia.

A PETROLEIRA FRANCESA TOTAL ANUNCIA UMA PREVISÃO DE AUMENTO NA PRODUÇÃO DE PETROLEO EM 9%

TOTAL PREVÊ AUMENTO DE PRODUÇÃO EM 9% E INÍCIO DE PRODUÇÃO EM IARA NESTE ANO


TotalA petroleira francesa Total anunciou nesta quinta-feira (7) os seus resultados financeiros e operacionais, além de ter traçado também algumas metas para o ano de 2019. A companhia afirmou que espera ver sua produção aumentar 9% neste ano, graças ao crescimento dos campos Kaombo North, Egina e Ichthys. Além disso, ainda de acordo com empresa, o início da produção em Iara (nos campos de Berbigão-Sururu, por meio da P-68), no Brasil; Kaombo South, em Angola, Culzean, no Reino Unido; e Johan Sverdrup, na Noruega, vão influenciar no resultado.
Para lembrar, a Total passou a ter uma fatia de 22,5% em Iara, que foi adquirida da Petrobrás, em janeiro do ano passado.  A nova composição do consórcio passa a ser: Petrobras como operadora (42,5%), Shell (25%), Total (22,5%) e Petrogal (10%).
A companhia informou ainda que está determinada a tirar proveito do ambiente favorável de custos e, por isso, planeja lançar projetos em 2019, incluindo o Mero 2, no Brasil, Tilenga e Kingfisher, em Uganda; e o Arctic LNG 2, na Rússia. 
Em 2018, a produção de hidrocarbonetos da Total foi recorde, chegando a 2,775 milhões de barris de óleo equivalente, um aumento de mais de 8% em relação ao ano passado. O lucro da companhia subiu 10% no quarto trimestre do ano passado, totalizando US$ 3,2 bilhões. Dessa forma, o resultado anual da petroleira ficou com um lucro de US$ 13,6 bilhões, salto de 28% na comparação com 2017.
FONTE: PETRONOTÍCIAS

BRASIL DEFICIENTE DE PRODUTO QUÍMICOS CONSEQUENTEMENTE IMPORTA MUITO E AVANÇA PARA IMPORTAR MAIS DE 20%

DÉFICIT EM PRODUTOS QUÍMICOS DO BRASIL TOTALIZOU US$ 29,6 BILHÕES E AVANÇA 22,6%

2311O Brasil importou US$ 43,3 bilhões em produtos químicos em 2018, valor total pago pela aquisição de praticamente 45,2 milhões de toneladas entre as diversas mercadorias acompanhadas pela Abiquim no âmbito da balança comercial setorial. Na comparação com os resultados de 2017, foi registrado um aumento de 16,4% no valor monetário das importações, ao passo que as quantidades físicas adquiridas pelo País foram 4,7% superiores. Em termos históricos, as quantidades importadas em 2018 são as maiores de todos os tempos. Quando comparadas com as 37,5 milhões de toneladas de 2013, ano em que foi registrado o maior déficit no histórico da balança comercial de produtos químicos, de US$ 32 bilhões, observa-se um aumento de 20,5%, sobretudo em produtos químicos para o agronegócio, que poderiam ser fabricados no País. Entre os grupos acompanhados, os intermediários para fertilizantes foram perceptivelmente o principal item da pauta de importação do setor com compras de mais de US$ 7,6 bilhões, em 2018, equivalentes a 65,6% (27,3 milhões de toneladas) das 45,2 milhões de toneladas em compras externas de produtos químicos.
As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, de US$ 13,7 bilhões, em 2018, foram praticamente estáveis, na comparação com o ano anterior, com movimentação de 13,4 milhões de toneladas para mais diversos mercados de destino. Quanto ao grupo de produtos químicos mais exportados, as resinas termoplásticas, com vendas externas de US$ 2,1 bilhões, ocuparam tal posto, não obstante redução de 9,2% do valor das vendas para o exterior e de 17% nas quantidades exportadas desses produtos na comparação com 2017. O déficit na balança comercial de produtos químicos totalizou US$ 29,6 bilhões em 2018, um crescimento constante e progressivo nos últimos três anos. Este  fato vinha sendo alertado pela Abiquim.
Para o presidente da Abiquim, Fernando Figueiredo, apesar da  iniciativa do Governo Federal de se comprometer com metas concretas a serem alcançadas nos seus primeiros 100 dias de gestão, é preocupante que temas absolutamente imprescindíveis para a competitividade da indústria brasileira, como as reformas da Previdência e Tributária e medidas para redução dos juros, não estejam listados no documento: “A indústria química pode ser o motor do crescimento do País na próxima década, se tivermos nafta e gás natural a preços internacionais. No tocante à inserção internacional da economia brasileira, a Abiquim sempre foi e continuará sendo favorável a uma abertura comercial responsável, pois ela deve ocorrer concomitante a medidas de redução do Custo-Brasil”.
Fonte:petronoticias