PETRÓLEO
Sanções venezuelanas deixam mercado de petróleo aquecido

As sanções dos Estados Unidos à estatal venezuelana estão apertando o mercado global de petróleo e enviando refinarias pelo mundo inteiro para encontrar substitutos para os petróleos pesados e extrapesados pesados do país.
Os pesados crus da Venezuela, como Merey, têm poucos substitutos próximos, sendo os mais próximos os de Marlim do Brasil, Maya do México, Bow River e Cold Lake do Canadá, ou Basra Heavy do Iraque.
A maioria desses crus tem um teor de enxofre ainda maior do que o da Venezuela, que exigirá processamento extra para produzir combustíveis de qualidade aceitável e, de qualquer forma, as quantidades são limitadas a curto prazo.
As sanções venezuelanas chegaram a um mercado que provavelmente não teria petróleo bruto médio e pesado por causa das sanções dos EUA ao Irã e dos cortes de produção da Opep.

Os principais exportadores de petróleo do Golfo do Oriente Médio (Arábia Saudita, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Irã) comercializam principalmente petróleo bruto médio e pesado.
As sanções dos EUA contra o Irã e a Venezuela, juntamente com os cortes na produção da OPEP, removeram a maior parte dos óleos médios e pesados do mercado, deixando os tipos mais leves relativamente pouco afetados.
O resultado é que os preços médios e pesados subiram em relação aos seus pares mais leves desde meados de janeiro.

A Mars, uma classe média de petróleo do Golfo dos EUA, passou para um prêmio raro em relação à Louisiana Light Sweet. Omã, outro petróleo médio, passou para um prêmio sobre o Brent, um leve.
Fonte: opetróleo
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